sábado, 23 de abril de 2016

Aviões gigantes têm nove asas e transportam até 50 carros.

Não importa se eles foram construídos para transportar grandes peças (como o Beluga) ou foram, simplesmente, produto de mentes megalomaníacas (como o H-4 Hércules). Os aviões gigantes, capazes até de transportar outros dentro deles, ou abrigar chuveiros, camas e sala de estar para passageiros, chamam a atenção de muita gente.
Esses “monstros dos ares” começaram a ser construídos há muito tempo, por volta de 1920, e as produções se intensificaram com o final da Primeira Guerra Mundial. Veja uma seleção de alguns deles:
Caproni Ca.60
Esse hidroavião feito praticamente de madeira e que, na verdade, só teve um protótipo construído em 1921, tinha nada menos que nove asas e capacidade para 100 pessoas. Seu primeiro voo aconteceu em 1921, mas pouco tempo depois de decolar, perdeu altitude, caiu em um lago e partiu-se com o impacto. Tinha 23,45m de comprimento e 30m de envergadura.

Indústria foi o setor que mais demitiu trabalhadores em 2015

Indústria foi o setor que mais demitiu trabalhadores em 2015.



De acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira (21), a indústria de transformação foi o setor que mais demitiu trabalhadores com carteira assinada no ano passado, com 608 mil demissões, seguida pela construção civil (-416 mil vagas).

No setor de serviços, o saldo foi de 276 mil demissões em 2015, seguido pelo comércio, com 218 mil vagas fechadas no período. A indústria extrativa mineral registrou 14 mil demissões no ano passado. A administração pública demitiu 9,23 mil.
A agricultura foi o único setor com saldo positivo de criação de vagas. Em 2015, o setor contratou 9,8 mil pessoas.
Pior resultado em 24 anos.

SEM CITAR GOLPE, DILMA FALA EM IMPEDIR UM RETROCESSO.

  • A presidente Dilma Rousseff afirmou na Assembléia Geral das Nações Unidas que o país vive um momento "grave" e que os brasileiros saberão impedir "um retrocesso". A afirmação foi feita ao final de seu pronunciamento desta sexta-feira (22) na cerimônia de assinatura do Acordo do Clima de Paris, na sede da ONU em Nova York.
Sem mencionar a palavra "golpe", a presidente concluiu seu pronunciamento centrado no tema climático fazendo um desvio para abordar a crise política no Brasil.
  1. "Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso", disse.
  2. .

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Cerveró depõe e liga Renan e Cunha a propina.

18/04/2016 21h44 - Atualizado em 18/04/2016 22h29

Cerveró cita envolvimento de Cunha e Renan em propinas, em depoimento

Ex-diretor da Petrobras falou pela primeira vez como delator na Lava Jato.
Caso de Cunha foi objeto de ação penal contra o deputado no STF.

Samuel NunesDo G1 PR
O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, citou um possível envolvimento dos presidente s da Câmara dos Deputados e do Senado no recebimento de propinas pagas a funcionários da estatal. A oitiva, nesta segunda-feira (18), foi a primeira de Cerveró na condição de delator na Operação Lava Jato.
Somados os valores, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teriam participado de operações que renderam cerca de US$ 35 milhões em propinas.
Cerveró falou em um processo que trata sobre um empréstimo de R$ 12 milhões, feito pelo Banco Schahin, ao empresário José Carlos Bumlai. O valor nunca foi pago. O empresário reconheceu que a quantia foi destinada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo as investigações da Lava Jato, o Grupo Schahin teria sido beneficiado em um contrato de US$ 1,6 bilhão, para operar o navio-sonda Vitória 10000 para a Petrobras.
Segundo Cerveró, as propinas em que Cunha e Renan estariam envolvidos foram pagas não pelo Grupo Schahin, mas pela Samsung. A empresa sul-coreana construiu, além do Vitória 10.000, outro navio-sonda para a estatal, nomeado Petrobras 10.000, entregue antes da embarcação que foi operada pela Schahin.
De acordo com Cerveró, os valores pagos pela Samsung aos políticos e funcionários da Petrobras giraram na ordem de US$ 15 milhões para o Petrobras 10.000 e de US$ 20 milhões no Vitória 10.000.
O ex-diretor explicou que a construção das duas sondas partiu de uma necessidade da Petrobras. “Nós acertamos as bases, e aí vou me permitir, citando a minha colaboração premiada, na primeira sonda, Petrobras 10.000, houve um acerto de propina de US$ 15 milhões e na segunda sonda, a Samsung aumentou essa propina para US$ 20 milhões, propina essa que não foi paga”, disse.
Segundo Cerveró, foi o deputado Eduardo Cunha quem conseguiu, com a ajuda do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, a liberação da quantia devida pela Samsung aos membros do esquema. “Só depois de vários anos é que o Fernando Soares conseguiu, através de um apoio do deputado Eduardo Cunha, receber parte da propina devida dessa segunda sonda”, afirmou ao juiz Sérgio Moro, sem dar detalhes de como as negociações teriam acontecido.
Renan Calheiros
Mais à frente, respondendo à defesa de Fernando Schahin, sócio do Grupo Schahin, que também é réu no processo, Cerveró voltou a citar as propinas pagas pela Samsung. O advogado questionou o ex-diretor da Petrobras sobre a atuação do lobista Jorge Luz, dentro da Petrobras.  Nesse momento, ele acabou citando um caso envolvendo suposta propina recebida por Renan Calheiros.
“O Jorge Luz era um operador dos muitos que agiam na Petrobras. Eu conheci o Jorge Luz na propina que eu recebi, que faz parte da colaboração, que eu recebi na Argenitna. Ele foi o operador que pagou os US$ 6 milhões da propina da sonda Petrobras 10.000 foi o Jorge Luz, encarregado de pagar ao senador Renan Calheiros”, afirmou Cerveró. Logo em seguida, ele é interrompido pelo juiz Sérgio Moro, alegando que o caso citado pelo ex-diretor da Petrobras não faz parte da ação penal que estavam discutindo.
Informações já conhecidas
As informações dadas por Cerveró já haviam sido citadas pelo lobista Júlio Camargo, nos depoimentos de delação premiada. Inclusive, a participação de Eduardo Cunha foi objeto de uma das ações penais movidas pela Procuradoria Geral da República contra o deputado. De acordo com Camargo, o parlamentar recebeu US$ 5 milhões pela ajuda. O processo corre sob segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal (STF).
Eduardo Cunha foi procurado pelo G1, mas a assessoria disse que todas as informações sobre o caso já foram prestadas no processo. Ele nega o envolvimento nas intermediações de propina citadas pelos delatores da Lava Jato.
O senador Renan Calheiros também informou que nega as imputações e esclarece que já prestou todas

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