domingo, 17 de setembro de 2017
QUANDO DEVE SER FEITA A LIMPEZA DO AR-CONDICIONADO AUTOMOTIVO?
Em um país com temperaturas tão altas como o Brasil, o ar-condicionado automotivo é um item praticamente obrigatório para muitos motoristas — principalmente para aqueles que costumam passar uma boa parte do dia enfrentando o trânsito caótico das grandes cidades. Mas não vale ficar só curtindo o ambiente agradável que esse equipamento proporciona e se esquecer de fazer a devida limpeza! Afinal, um sistema de ar-condicionado sem a higienização correta, além de ter seu funcionamento afetado, pode causar sérios problemas à saúde.
Que tal se prevenir acompanhando o post de hoje para descobrir quando deve ser feita a limpeza do ar-condicionado automotivo? Confira!
CONHECENDO OS SINAIS DE QUE É HORA DE UMA BOA LIMPEZA
A recomendação é fazer a limpeza do ar-condicionado automotivo a cada 6 meses e uma manutenção a cada 30 mil quilômetros rodados. Porém, alguns sinais também podem indicar essa necessidade. Veja:
MAU CHEIRO
O mau cheiro é um dos principais sinais que apontam para a necessidade de limpeza do ar-condicionado automotivo. O odor desagradável é causado pelo acúmulo de ácaros, bactérias e fungos nos filtros de ar do sistema de refrigeração. Sem a higienização adequada, eles se desenvolvem, criando verdadeiras colônias e espalhando um cheiro desagradável por todo o interior do carro.
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
Esses microrganismos que ficam presos ao filtro de ar também são responsáveis por diversos problemas respiratórios — como rinite, asma e alergias. Por isso, fazer uso do ar-condicionado automotivo sem a devida higienização representa um grande risco à saúde, principalmente das crianças. Assim, se os espirros e as dificuldades respiratórias aparecem justamente ao ligar o ar-condicionado, pode saber que é hora de fazer uma boa limpeza.
DIFICULDADE DE VENTILAÇÃO
Uma maior dificuldade na ventilação também pode ser sinal de necessidade de limpeza, já que o filtro de ar sujo pode impedir parte da passagem do ar, comprometendo a eficiência do ar-condicionado automotivo. Assim, para atingir a temperatura desejada, o sistema precisa ficar ligado por mais tempo e em uma potência maior, consumindo mais bateria e combustível. É simples: um ar-condicionado automotivo em más condições de limpeza pode afetar a performance de todo o veículo.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Ar-condicionado de veículo pode acumular fungos durante inverno....
Você sabia que o ar-condicionado de seu veículo pode acumular fungos durante inverno, período que normalmente é mantido desligado? O Radar Litoral traz dicas para você fazer a manutenção preventiva e mantê-lo higienizado.
De acordo com o mecânico e técnico em manutenção em ar-condicionado automotivo, Roberto dos Santos, da Center Car Automotivo, de São Sebastião, mesmo durante o inverno o sistema de ar-condicionado do veículo deve ser ligado pelo menos uma vez por semana. "O filtro de cabine é um local que acaba ficando úmido, de maneira que o sistema deve ser acionado para não deixar criar ácaros e fungos".
Ele lembra que, anualmente, deve ser feita a manutenção do ar-condicionado, o que pode incluir a carga de gás, troca de filtro de cabine, manutenção do compressor e, claro, a higienização.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Evitar entrar em confronto com o devedor e focar nos clientes que pagam bem são algumas das dicas que minimizam as chances de sofrer com calotes Fonte: Economia -
Ao longo de 2016, o Brasil registrou níveis elevados de inadimplência. De acordo com dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foram mais de 58,5 milhões de pessoas que deixaram de honrar algum compromisso no ano passado, o que representa 39% da população adulta do País.
LEIA MAIS: Micro e pequenas empresas registram queda na pontualidade de pagamentos
A redução de investimentos e o aumento do desemprego foram alguns dos fatores que contribuíram para o avanço da inadimplência – questão amplamente prejudicial às empresas, que sofrem com reflexos diretos ao caixa.
Pensando neste problema, Caio Katayama, sócio-fundador da Ótris, empresa especializada em recuperação de crédito, listou cinco dicas para que os empreendedores minimizem os riscos de calote em seu negócio. Confira:
1) Evite conflitos
Não entre em confronto com seu devedor. Isto pode ser constrangedor e até mesmo perigoso. Existem profissionais no mercado que podem ser úteis ao seu negócio no momento em que você precisa receber pela venda ou serviço que prestou.
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2) Foco em quem paga bem
Não desperdice tempo com "caloteiros". Isso vai fazer apenas com que você se estresse e perca outras boas oportunidades. Foque nos bons pagadores, pois eles são capazes de fazer a diferença nos resultados da sua empresa.
Fonte: Economia -
3) Conheça seu cliente
Para evitar dores de cabeça com os inadimplentes, é importante saber com quem você está negociando. Cheque os documentos e procure fazer uma análise de crédito. Se você presta serviços ou fornece produtos, também é interessante fazer um pequeno contrato de venda, pois este documento reduz as chances de calote.
4) Esteja atento
Procure sempre identificar pessoas mal-intencionados. Vale ficar atento aos clientes que procuram por produtos ou serviços mais caros e não demonstram nenhum tipo de preocupação com os valores em questão – postura comum aos maus pagadores.
LEIA MAIS: Antecedência é o segredo para não cair na malha fina do Imposto de Renda
5) O primeiro boleto
Para quem fatura por meio de boleto, é importante prestar atenção no pagamento da primeira parcela para evitar problemas com a inadimplência. Grande parte dos clientes que atrasam a fatura inicial não serão bons pagadores. Tome cuidado para que o tamanho da dívida não fique grande demais e acompanhe de perto as pessoas com este perfil.
Fonte: IG
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Dólar fecha a R$ 3,15, na menor cotação desde outubro de 2016.
dolar fechou em queda ante o real nesta sexta-feira (27), no patamar de R$ 3,15 e na menor cotaçãodesde outubro, após a divulgação de dados mais fracos sobre a economia norte-americana, que enfraqueceram um pouco as apostas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pode elevar os juros mais do que o esperado.
A moeda norte-americana caiu 0,89%, vendida a R$ 3,152 – menor cotação de fechamento desde 26 de outubro (R$ 3,1423). Na mínima da sessão, a divisa chegou a ser negociada a R$ 3,14. Veja a cotação
O dólar marcou também sua sexta semana consecutiva de queda, com perda acumulada de 7%, segundo a Reuters.
No ano, a moeda acumula baixa de 3% frente ao real.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, queda de 0,13%, a R$ 3,1762
Às 9h49, queda de 0,37%, a R$ 3,1687
Às 10h30, queda de 0,5%, a R$ 3,1643
Às 11h20, queda de 0,42%, a R$ 3,1670
Às 11h49, queda de 0,66%, a R$ 3,1595
Às 12h30, queda de 0,88%, a R$ 3,1525
Às 13h19, queda de 1%, a R$ 3,1487
Às 14h29, queda de 0,84%, a R$ 3,1536
Às 15h49, queda de 0,90%, a R$ 3,1518
Às 16h40, queda de 0,85%, a R$ 3,1533
Segundo a Reuters, o viés de baixa da moeda norte-americana veio desde cedo, num movimento de ajuste após duas sessões de alguma elevação e diante de expectativas de ingresso de fluxo de recursos por conta de recentes captações de empresas.
A economia dos Estados Unidos avançou 1,9% no 4º trimestre de 2016, o menor crescimento desde 2011. O desempenho foi prejudicado pelas exportações de soja, mas os gastos estáveis do consumidor e o aumento do investimento empresarial sugerem que a economia continuará a crescer.
Com o dado mais fraco, a pressão na inflação tende a diminuir, reduzindo apostas de que o Fed possa elevar os juros ainda mais. Este cenário de mais juros começou a ser desenhado com a vitória de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos, com temores de que sua política econômica seja inflacionária, o que poderia levar o Fed a elevar mais os juros locais, atraindo para a maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças, como a brasileira.
Cenário local
Internamente, a possibilidade de ingressos de recursos seguia no horizonte dos investidores, com a janela de captações aberta às empresas brasileiras, contribuiu para a manutenção do viés de baixa da moeda norte-americana.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente o lote de até 15 mil swaps tradicionais - equivalente à venda futura de dólares - para rolagem dos vencimentos dos contratos em fevereiro. Com este leilão, o BC já vendeu o equivalente a US$ 5,7 bilhões para rolar o total de US$ 6,431 bilhões que vence em fevereiro.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Moeda norte-americana fechou o dia sendo vendida a R$ 3,169, com queda de R$ 0,0014; índice Ibovespa teve alta de 1,9% e chegou a 65.748 pontos Fonte: Economia - ig
Em um dia tranquilo para mercado financeiro no Brasil, o dólar teve redução para o menor valor em quase três meses, enquanto a bolsa de valores fechou no maior nível em quase cinco anos.
LEIA MAIS: Demanda de empresas por crédito registra queda de 2,2%, diz Serasa Experian
O dólar comercial encerrou a segunda-feira (23) vendido a R$ 3,169, com queda de R$ 0,014 (-0,43%). A cotação fechou no valor mais baixo desde 8 de novembro (R$ 3,167), dia das eleições que elegeram Donald Trump presidente dos Estados Unidos.
A alta do índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, foi de 1,9%, chegando aos 65.748 pontos. É o nível mais elevado desde março de 2012. Os maiores ganhos ocorreram com as ações da mineradora Vale e do Banco do Brasil, com altas próximas a 4%.
Fonte: Economia - iG ...
Swap cambial
O fato de o Banco Central ter vendido 15 mil contratos de swap cambial tradicional influenciou a alta do dólar. Estes contratos equivalem à venda de dólares no mercado futuro e têm como objetivo segurar a alta ou forçar uma queda da divisa. A moeda norte-americana acumula queda de 2,5% em janeiro.
LEIA MAIS: Metade dos empresários do varejo está com estoque inadequado
Em novembro, a moeda norte-americana subiu 6,18% após Trump vencer as eleições para a presidência dos Estados Unidos. No entanto, a alta foi revertida nas últimas semanas, operando próximo aos níveis registrados antes da votação.
O Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, anunciou no ínicio de dezembro que os juros básicos dos Estados Unidos podem crescer até três vezes este ano dependendo da política econômica de Trump. Segundo o órgão, caso o novo presidente aumente os gastos públicos para estimular a maior economia do planeta, a autoridade monetária terá de subir os juros para evitar que a inflação no país aumente.
Fonte: Economia - iG @....
As axas mais altas nos Estados Unidos estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, e pressionam para cima o dólar em todo o planeta. Isso porque os investidores internacionais lucram menos com a diferença entre as taxas altas nos países emergentes e as taxas menores nos países desenvolvidos.
Fonte: Economia - ig ....
domingo, 22 de janeiro de 2017
Uma aposta acertou os seis números da Mega-Sena e ganhará o prêmio de R$ 28,7 milhões. O jogo foi feito em Itanhaém, no litoral paulista ....
Foi divulgado no início da noite deste sábado (21) o resultado do concurso 1.896 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado pela Caixa Econômica Federal no Caminhão da Sorte, que estava em Teófilo Otoni, Minas Gerais.
Uma aposta acertou os seis números da Mega-Sena e ganhará o prêmio de R$ 28,7 milhões. O jogo foi feito em Itanhaém, no litoral paulista. Foi a primeira vez no ano que alguém acerta os seis números – o prêmio estava acumulado desde o primeiro sorteio do ano, realizado no dia 4 de janeiro em São Paulo.
Outras 133 apostas acertaram cinco números e receberão o prêmio da Quina, que será de R$ 19,5 mil para cada. A Quadra – quando os jogadores acertam quatro dezenas – saiu para 7.692 apostas, que receberão R$ 482 cada uma.
O próximo sorteio está marcado para quarta-feira (25). O prêmio estimado pela Caixa é de R$ 2,5 milhões.
Sobre o concurso
A Mega-Sena é realizada pela Caixa Econômica Federal e pode pagar milhões ao apostador que acertar seis números. Os sorteios ocorrem ao menos duas vezes por semana – normalmente, de quarta-feira e sábado. Ainda é possível ganhar prêmios menores ao acertar quatro (Quadra) ou cinco dezenas (Quina).
LEIA MAIS: Número 5 é o mais sorteado em todos os concursos da Mega-Sena
O próprio jogador pode escolher os números que vai jogar ou tentar a sorte com a “Surpresinha”, na qual o sistema escolhe os números. É possível também concorrer com as mesmas dezenas por dois, quatro ou oito concursos consecutivos, por meio da chamada “Teimosinha”.
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Prêmios
Os prêmios iniciais costumam ser de aproximadamente R$ 2,5 milhões para quem acerta seis dezenas. O valor vai acumulando a cada concurso sem vencedor. Também é possível ganhar prêmios ao acertar quatro ou cinco números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas. Para isso, é preciso marcar de seis a 15 números do volante.
Divisão do prêmio
O prêmio bruto da Mega-Sena corresponde a 46% da arrecadação. Desse total, 35% são distribuídos entre os acertadores dos seis números sorteados; 19% entre os acertadores de cinco números (Quina), 19% entre os acertadores de quatro números (Quadra), 22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos seis números nos concursos de final zero ou cinco e 5% ficam acumulado para a primeira faixa (Sena) do último concurso do ano de final zero ou cinco.
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Os obstáculos para que Trump cumpra suas principais promessas
donald trump se elegeu presidente prometendo mudanças radicais na postura do governo americano em relação ao comércio exterior e à imigração. Ele diz que as propostas buscam proteger o país de ataques terroristas, estimular a criação de empregos e favorecer trabalhadores americanos.
Erguer um muro na fronteira com o México
A fronteira entre EUA e México tem cerca de 3.000 quilômetros - a mesma distância entre a cidade brasileira de Natal e Dacar, a capital do Senegal -, e já existe algum tipo de barreira em um terço de sua extensão. As demais áreas ficam em regiões desérticas ou montanhosas, de difícil acesso.
Engenheiros afirmam que, caso Trump decida erguer um muro de concreto, uma opção que consideram natural, o material teria de ser produzido em fábricas próximas à construção - o que em alguns pontos acarretaria altos custos e desafios logísticos.
Em entrevista recente, o novo presidente afirmou que em alguns trechos o muro poderia ser substituído por cercas. Ele disse que a obra custaria até US$ 12 bilhões. Já o jornal The Washington Post calculou que o preço se aproximaria dos US$ 25 bilhões.
Outra complicação seria erguer o muro em áreas privadas ao longo da fronteira, o que poderia exigir custos adicionais para a compra das terras ou batalhas judiciais contra os donos.
Deter e deportar todos os imigrantes ilegais
Estima-se que 11 milhões de imigrantes irregulares vivam nos EUA, muitos dos quais ingressaram por terra e jamais entraram nos registros do governo. Para localizá-los, seria preciso realizar uma operação monumental, com inspeções em abrigos, fazendas, fábricas e lojas por todo o país.
Para dar conta da missão, Trump pretende triplicar para 15 mil o número de agentes de deportação.
Não haveria, porém, espaço para acolher os detidos até que eles tivessem o pedido de deportação analisado por um juiz, etapa obrigatória na maioria dos casos. Os centros de detenção hoje comportam 34 mil pessoas, enquanto especialistas estimam que seriam necessárias ao menos 300 mil vagas.
A megaoperação também sobrecarregaria os juízes migratórios, tornando os processos de deportação ainda mais lentos (hoje, em algumas partes dos EUA, migrantes podem esperar até dois anos pela primeira audiência).
Advogados afirmam que, se tentar barrar muçulmanos, a Suprema Corte poderia facilmente derrubar a proposta com base na emenda constitucional que proíbe a discriminacão por religião.
Trump vem sinalizando, porém, que em vez de adotar critérios religiosos, pode vetar a concessão de vistos a nacionalidades específicas - algo que, segundo especialistas, a legislação lhe permitiria fazer. Ele diz que a medida se aplicaria a países que "exportam terroristas" e a regiões onde não é possível checar os antecedentes dos viajantes com precisão.
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ESTADOS UNIDOS
Os obstáculos para que Trump cumpra suas principais promessas
BBC BRASIL.com
20 JAN 2017 07h29 atualizado às 08h15
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Donald Trump se elegeu presidente prometendo mudanças radicais na postura do governo americano em relação ao comércio exterior e à imigração. Ele diz que as propostas buscam proteger o país de ataques terroristas, estimular a criação de empregos e favorecer trabalhadores americanos.
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Trump diz que suas propostas visam proteger os EUA de ataques terroristas, favorecer americanos e criar empregos
Trump diz que suas propostas visam proteger os EUA de ataques terroristas, favorecer americanos e criar empregos
Foto: EPA / BBCBrasil.com
Mas qual a viabilidade das medidas?
No dia em que o empresário assume a Casa Branca, a BBC Brasil lista desafios que o sucessor de Barack Obama deverá encarar para tirar algumas de suas principais propostas do papel.
Erguer um muro na fronteira com o México
A fronteira entre EUA e México tem cerca de 3.000 quilômetros - a mesma distância entre a cidade brasileira de Natal e Dacar, a capital do Senegal -, e já existe algum tipo de barreira em um terço de sua extensão. As demais áreas ficam em regiões desérticas ou montanhosas, de difícil acesso.
Engenheiros afirmam que, caso Trump decida erguer um muro de concreto, uma opção que consideram natural, o material teria de ser produzido em fábricas próximas à construção - o que em alguns pontos acarretaria altos custos e desafios logísticos.
Em entrevista recente, o novo presidente afirmou que em alguns trechos o muro poderia ser substituído por cercas. Ele disse que a obra custaria até US$ 12 bilhões. Já o jornal The Washington Post calculou que o preço se aproximaria dos US$ 25 bilhões.
Outra complicação seria erguer o muro em áreas privadas ao longo da fronteira, o que poderia exigir custos adicionais para a compra das terras ou batalhas judiciais contra os donos.
Deter e deportar todos os imigrantes ilegais
Estima-se que 11 milhões de imigrantes irregulares vivam nos EUA, muitos dos quais ingressaram por terra e jamais entraram nos registros do governo. Para localizá-los, seria preciso realizar uma operação monumental, com inspeções em abrigos, fazendas, fábricas e lojas por todo o país.
Para dar conta da missão, Trump pretende triplicar para 15 mil o número de agentes de deportação.
Não haveria, porém, espaço para acolher os detidos até que eles tivessem o pedido de deportação analisado por um juiz, etapa obrigatória na maioria dos casos. Os centros de detenção hoje comportam 34 mil pessoas, enquanto especialistas estimam que seriam necessárias ao menos 300 mil vagas.
A megaoperação também sobrecarregaria os juízes migratórios, tornando os processos de deportação ainda mais lentos (hoje, em algumas partes dos EUA, migrantes podem esperar até dois anos pela primeira audiência).
Suspender entrada de muçulmanos
Trump promete mudanças radicais na imigração e comércio exterior dos Estados Unidos
Trump promete mudanças radicais na imigração e comércio exterior dos Estados Unidos
Foto: Getty Images
Advogados afirmam que, se tentar barrar muçulmanos, a Suprema Corte poderia facilmente derrubar a proposta com base na emenda constitucional que proíbe a discriminacão por religião.
Trump vem sinalizando, porém, que em vez de adotar critérios religiosos, pode vetar a concessão de vistos a nacionalidades específicas - algo que, segundo especialistas, a legislação lhe permitiria fazer. Ele diz que a medida se aplicaria a países que "exportam terroristas" e a regiões onde não é possível checar os antecedentes dos viajantes com precisão.
Forçar a China a mudar práticas comerciais
Trump disse que cobrará Pequim a deixar a moeda chinesa se valorizar (o que tornaria os produtos chineses menos competitivos no exterior) e a interromper a concessão de subsídios injustos à indústria chinesa. Ele afirmou que poderá impor uma taxa de até 45% a importações chinesas como forma de pressão.
Analistas apontam, porém, que uma guerra comercial contra a China poderia prejudicar empresas americanas que fabricam componentes no país asiático, como a Apple. Dificilmente essas empresas conseguiriam transferir a produção para os Estados Unidos sem encarecer os produtos, já que a mão de obra americana é mais cara que a chinesa.
Essas empresas poderiam perder mercado e, caso a China decida retaliar os EUA, companhias americanas poderão enfrentar dificuldades adicionais para exportar ao país asiático. Outra possível consequência seria o encarecimento de produtos nas prateleiras americanas.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
ministro Teori Zavascki estava na lista de passageiros de um avião que caiu em Paraty, no Rio de Janeiro,
Um avião de pequeno porte caiu no começo da tarde desta quinta-feira (19) no litoral de Paraty, na região sul do Estado do Rio de Janeiro.
O STF (Supremo Tribunal Federal) informou que nome do ministro Teori Zavascki estava na lista de passageiros de um avião que caiu em Paraty, no Rio de Janeiro, informou a assessoria de imprensa do STF. A corte disse não ter a informação sobre se o ministro estava efetivamente na aeronave. Teori é o relator da Operação Lava Jato no Supremo.
Procurado pelo UOL, o gabinete diz que o ministro está de férias e não tem informações sobre seu paradeiro.
Ainda segundo o STF, o presidente Michel Temer e a ministra Cármen Lúcia já forma informados.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki estava no avião que caiu na costa da cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (19). A informação foi confirmada por telefone ao UOL pelo filho do ministro, o advogado Francisco Prehn Zavascki. "O pai estava no avião e a família está aguardando por um milagre", disse Francisco.
Segundo a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira), o avião de modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM, saiu do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, às 13h (horário de Brasília). De acordo com funcionários do aeroporto de Paraty, a aeronave caiu no mar por volta das 13h30, momento em que chovia na região.
Nem a FAB nem os bombeiros informaram sobre quantas pessoas estavam a bordo e sobre o estado de saúde das mesmas.
Segundo informações disponíveis no site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Beechcraft C90GT tem capacidade para sete passageiros, além do piloto. É um avião bimotor turboélice fabricado pela Hawker Beechcraft. A aeronave PR-SOM está registrada em nome da Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras Limitada.
Prévia do IPCA acelera em janeiro, mas é a mais baixa para o mês desde 1994
o indice de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, voltou a acelerar no primeiro mês de 2016. Depois de avançar 0,19% em dezembro, o indicador acelerou a alta para 0,31% em janeiro. No mesmo mês de 2016, o índice havia ficado em 0,92%.
Apesar da aceleração, essa alta de janeiro é a menor para o mês desde 1994, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (19).
Em janeiro, os preços dos alimentos e das bebidas voltaram a subir (de -0,18% para 0,28%) e acabaram pressionando o IPCA-15. O que mais subiu foram os itens consumidos em casa - de uma queda de 0,45% em dezembro, os preços subiram 0,21%. Também ficaram mais caros óleo de soja (8,04%), farinha de mandioca (4,53%), ovos (3,10%) e frutas (2,38%).
Por outro lado, suavizaram a queda do grupo outros produtos, como batata-inglesa (de -15,78% para -10,85%), feijão carioca (de -17,24% para -13,74%) e leite longa vida (de -5,40% para -1,96%).
Entre os grupos de gastos analisados pelo IBGE, o de despesas pessoais registrou o maior aumento, de 0,76%, puxado, principalmente pelo cigarro, cujo preço foi reajustado e ficou 2,61% mais caro no país.
Também tiveram aumentos os itens excursão (2,51%) e empregado doméstico (0,52%), "que apropriou 1/12 do reajuste do novo salário mínimo nacional em todas as regiões pesquisadas, já que os salários regionais ainda não foram definidos".
As despesas com transportes desaceleraram, de 0,79% para 0,71%. O que mais influenciou foram as tarifas dos ônibus urbanos (0,83%) e intermunicipais (1,87%) e etanol (2,28%).
Outros grupos como o de artigos de residência mostraram taxas mais elevadas de dezembro para janeiro (de -0,52% para -0,23%), saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,48%) e habitação (de -0,28% para 0,22%. "Neste último, as contas de energia elétrica (-2,25%) geraram o impacto negativo mais intenso sobre o IPCA-15, com a volta, a partir de 1º de dezembro, da bandeira tarifária verde.
Individualmente, a gasolina foi o item com o maior impacto sobre o IPCA-15. O preço do litro subiu, em média, 2,43%, refletindo, nas bombas, o reajuste de 8,1% autorizado pela Petrobras nas refinarias no dia 6 de dezembro.
Na análise regional, o índice mais elevado foi o da região metropolitana de Salvador (0,63%), puxado pelos preços dos alimentos, que subiram 1,05%. O menor, por outro lado, partiu de Porto Alegre (0,03%), influenciado pela energia elétrica (-5,30%) e pela alimentação fora de casa (-1,08%)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
'EUA vão ficar bem', diz Obama em última coletiva como presidente.
o pr esidente dos EUA, Barack Obama, concedeu nesta quarta (18) sua última entrevista coletiva antes de deixar o cargo. Na sexta, ele transfere a presidência a Donald Trump. Usando suas filhas como exemplo para garantir que é otimista em relação às próximas gerações, o presidente se disse confiante em relação ao futuro do país. "Acredito que as pessoas são mais boas do que ruins... é verdade que em privado eu xingo muito mais do que em público. Às vezes fico triste e frustrado, como todo mundo, mas em meu coração acredito que os Estados Unidos ficarão bem", afirmou.
Obama elogiou a imprensa e ressaltou a importância de sua liberdade, dizendo que ela pressiona os que estão no poder a serem as melhores versões de si mesmos. Em relação à comutação da pena de Chelsea Manning e o vazamento de informações do governo, ele afirmou não acreditar que a libertação da militar possa animar ninguém que esteja disposto a fazer o mesmo que ela. "Ela passou por um processo muito duro", ressaltou e disse que sua sentença foi desproporcional às que outros acusados por crimes semelhantes receberam.
"Estou confortável que a justiça foi cumprida e que a mensagem foi enviada em relação à segurança nacional", afirmou. Ele acrescentou que a proposta de Assange, fundador da WikiLeaks, que disse aceitar ser extraditado em troca da liberdade de Manning, não foi levada em conta na comutação.
Rússia
As relações com a Rússia também foram discutidas, e Obama disse acreditar que é interesse do mundo e dos EUA ter uma boa relação com Moscou, e que ele buscou fazer isso durante seu governo. Mas, segundo o presidente, após Putin voltar à presidência, um sentimento anti-EUA cresceu naquele país.
Ele destacou que as sanções americanas à Rússia são por causa da ingerência do país na Ucrânia, que teve sua soberania desrespeitada. Ele afirmou que é importante transmitir a mensagem de que países poderosos não podem sair invadindo e dominando países com menos poder.
Transição
Obama prometeu um processo pacífico de transição do poder a Trump, mas dezenas de congressistas democratas já anunciaram que irão boicotar a posse do republicano. O presidente disse que teve conversas "cordiais" e muitas vezes longas com seu substituto, e que ofereceu seus melhores conselhos, mas que não pode afirmar se ele os seguirá e que também não revelará o teor das conversas.
Obama disse ainda acreditar que Trump pode mudar suas posições em relação a alguns assuntos e "chegar às mesmas conclusões que eu cheguei". O presidente reforçou também a importância de uma equipe competente e forte. "Este é um trabalho de tanta magnitude que você não pode fazer sozinho. Você depende muito de um time".
Quanto ao boicote de democratas à posse, ele disse que não iria comentar o assunto, mas garantiu que ele e Michelle estarão lá, brincando que já checou a previsão climática e se assegurou de que não fará tanto frio quanto no dia de sua primeira posse.
Vida após a presidência
Sobre suas prioridades após deixar o cargo, Obama disse que pretende passar mais tempo com suas filhas e a mulher, com quem completa 25 anos de casamento este ano, e que deve escrever, observar os acontecimentos e também absorver com mais calma tudo o que passou em seus oito anos na Casa Branca.
Ele afirmou ainda que pode se sentir impelido a se manifestar se sentir que alguns valores centrais estiverem correndo risco, como por exemplo no caso de uma institulização de alguma forma de preconceito racial, de obstáculos para que pessoas votem, de restrições à liberdade de imprensa ou a rejeição aos filhos de imigrantes.
Obama justificou sua decisão de encerrar a política de "pés secos, pés molhados" em relação a imigrantes cubanos, afirmando que a reaproximação dos países e a abertura de viagens entre eles pesaram no momento de avaliar porque cubanos ainda tinham um programa que não beneficia imigrantes de outros países da América Latina. Segundo ele, a política representava "um antigo modo de pensar que não fazia mais sentido".
Israel
Ao ser questionado sobre o tom de Trump na questão de Israel e Palestina, que sinaliza uma discordância com a opção de dois estados, Obama disse que investiu muita energia, tempo e esforços para conversas de paz, e que se tornou claro que não é possível forçar uma paz, mas sim facilitar, promover uma plataforma, encorajar.
Mas demonstrou preocupação porque o crescimento dos assentamentos israelenses "cria uma situação que torna a solução de dois estados impossível". Ele evitou, no entanto, comentar a posição de Trump. "Acho que minha visão está clara, vamos ver como a abordagem deles irá se desenvolver".
Família
A última pergunta da coletiva foi feita por uma repórter que, segundo Obama, o acompanha desde que ele era senador. "Ela sempre me escutou, então o mínimo que posso fazer é dar a ela minha última resposta como presidente", brincou.
A questão foi sobre a relação dele e de sua mulher com as duas filhas adolescentes do casal, e sobre como a família lidou com o resultado das eleições, especialmente após um discurso esperançoso de Michelle.
Ao dizer que Sasha e Malia o surpreendem, encantam e impressionam sempre, o presidente afirmou que nos últimos tempos também aprendeu muito com elas, e que foi interessante ver como reagiram à eleição. "Elas ficaram desapontadas, prestaram atenção no que a mãe delas disse, e acreditaram naquilo", admitiu.
Mas Obama disse que tenta ensinar resiliência e esperança às meninas. "A única coisa que é o fim do mundo é o fim do mundo", disse. Ele afirmou ainda que não acredita que alguma delas tenha intenção de seguir uma carreira política.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Pulseira tecnológica avisa se você bebeu além da conta.
Se você é uma daquelas pessoas que vivem se perguntando se bebeu demais, saiba que em breve será capaz de ter essa resposta olhando para o seu telefone. Uma pulseira apresentada durante a Consumer Electronics Show (CES) 2017, maior feira de tecnologia do mundo, lê moléculas de álcool na pele do usuário para alertar quando ele passar dos limites por meio de um aplicativo.
A Proof, nova pulseira desenvolvida pela empresa californiana Milo Sensors, se conecta a um aplicativo que informa a quantidade de álcool no seu organismo. De acordo com a startup, o vestível usa sensores eletroquímicos baseados em enzimas que convertem álcool consumido em corrente elétrica.
Desta forma, é possível detectar o nível de álcool no sangue de maneira instantânea. Além do relatório em tempo real, a pulseira também diz quanto tempo falta para ficar sóbrio e ainda estima o quão bêbado você vai ficar durante à noite. Os usuários podem estabelecer um limite para garantir que o consumo não fique fora de controle.
O fundador da Milo Sensors está tentando conseguir verbas para financiar o produto. Em entrevista ao site Mashable, ele diz que a pulseira já passou por uma série de testes, e espera que o preço final do item fique entre US$ 100 e US$ 150 nos EUA.
sábado, 14 de janeiro de 2017
Chineses temem futura guerra com EUA após promessas de Trump.
nal Global Times , ligado ao Partido Comunista da China (PCCh), publicou nesta sexta-feira um editorial crítico no qual adverte que se a diplomacia da equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prosseguir com seus desafios, ambas as partes "deveriam pensar em se preparar para um enfrentamento militar".
"Como Trump ainda tem que tomar posse, a China mostrou contenção cada vez que os membros de sua equipe expressaram pontos de vista radicais, mas os EUA não deveriam pensar que Pequim tem medo de suas ameaças", afirmou a publicação, que pertence ao mesmo grupo editorial do Diário do Povo .
O artigo responde principalmente às alusões que o secretário de Estado designado por Trump, Rex Tillerson, fez durante seu comparecimento ao Senado na quarta-feira, onde deu a entender que Washington não permitiria que a China tivesse acesso às ilhas do Mar da China Meridional, cuja soberiana, total ou em parte, é reivindicada por vários países vizinhos.
"A menos que Washington planeje lançar uma guerra em grande escala no Mar da China Meridional, qualquer outro método para evitar o acesso chinês a essas ilhas será estúpido", garantiu o Global Times , que é conhecido por seus pontos de vista belicistas e nacionalistas.
O jornal lançou inclusive a hipótese de um conflito atômico, ao assinalar que "Tillerson faria bem em se atualizar sobre estratégias nucleares se quer que uma potência nuclear (em referência à China) se retire de seus próprios territórios".
A China disputa com outros países da região, como as Filipinas e o Vietnã, a soberania de arquipélagos no Mar da China Meridional como as ilhas Spratly e as Paracel, mas esse contencioso esfriou com a chegada de Rodrigo Duterte à presidência filipina, já que o mesmo defende mais diálogo com Pequim e o afastamento de suas relações com Washington.
"Justo no momento em que as Filipinas e o Vietnã tentam melhorar suas relações com a China, as palavras de Tillerson não poderiam ser mais irritantes", opinou o Global Times , que, ao longo do ano passado, já publicou vários artigos com críticas a Trump.
Em seu comparecimento no Senado, Tillerson comparou as ações da China nas ilhas disputadas com a anexação russa da Crimeia, e assegurou que o novo governo de Trump, que assumirá a presidência em 20 de janeiro, enviará a Pequim um sinal claro de que deve interromper sua ampliação artificial das ilhotas na região que controla.
No editorial, o Global Times afirmou que as palavras de Tillerson, "as mais radicais até agora" que os EUA emitiram na questão do Mar da China Meridional, poderiam ter sido apenas um gesto teatral, para que ele se mostrasse como um político firme em relação a Pequim.
Outro jornal oficial, o China Daily , também se mostrou condescendente, assinalando que "é melhor não levar a sério as declarações (de Tillerson) porque são uma mistura de inocência, falta de visão, preconceitos e fantasias políticas não realistas".
Se forem colocadas em prática "no mundo real" as ideias do futuro secretário de Estado, acrescentou o China Daily , "isto abriria o caminho para um devastador confronto entre China e Estados Unidos".
Pragmatismo domina busca de alianças na disputa pelo comando da Câmara...
a corrida pela presidência da Câmara e a proximidade da eleição interna, os partidos iniciaram uma disputa pelos cargos da Mesa Diretora e o pragmatismo passou a dominar a busca por alianças políticas na Casa.
A eleição para presidente da Câmara está marcada para 2 de fevereiro e estão em jogo, ao todo, 11 cargos no comando da Casa. Os cargos deverão ser ocupados pelos próximos dois anos e a função dos deputados indicados é tocar o dia a dia da Câmara política e administrativamente.
Opositor ao governo Michel Temer e ministro das Comunicações na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, André Figueiredo (PDT-CE), por exemplo, é pré-candidato e ainda tenta convencer PT e PCdoB, também da oposição, a apoiá-lo. Parte das bancadas, porém, estuda apoiar a possível candidatura à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado do Palácio do Planalto e que votou a favor do impeachment de Dilma no ano passado.
A articulação já gerou críticas de aliados do PT. Ministro da Integração Nacional no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes (PDT-CE), por exemplo, postou no Facebook nesta semana que "não quer acreditar" que o PT apoiará Rodrigo Maia:
"Sendo verdade, perderam completamente a noção de país, de nação e de interesse público. Trocar o restinho de respeitabilidade por um carguinho e suas mordomias seria nada menos do que traição".
Na mesma linha, o próprio André Figueiredo chegou a dizer que, para ele, é uma "grande incoerência" partidos que fazem oposição ao Palácio do Planalto apoiarem um aliado de Michel Temer.
Para o novo líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), contudo, as conversas da legenda com Rodrigo Maia não significam precisamente um "problema". Ele ressaltou ao G1 que o PT já teve presidentes da Câmara que receberam votos de siglas adversárias.
Na avaliação do deputado, é "importante" o PT garantir espaço na nova Mesa Diretora, até mesmo para ter mais força como oposição a Temer.
"Estamos vivendo uma situação política radicalizada. Para exercermos nossa força de oposição, temos que ter nosso espaço político representado".
Nesta semana, Zarattini esteve no ato de lançamento da candidatura de Jovair Arantes (PTB-GO) à presidência da Câmara. Jovair foi o relator do impeachment de Dilma na Câmara e recomendou o prosseguimento do processo por considerar que ela havia cometido crime de responsabilidade.
No caso do PCdoB, o partido também estuda apoiar a possível candidatura de Rodrigo Maia. A decisão, contudo, só deverá ser tomada no próximo dia 17 (assim como no caso do PT). O líder do partido, Daniel Almeida (BA), disse ao G1 que Maia é o candidato com maior chance de harmonizar a Casa.
Ele afirmou, ainda, que vai buscar formar aliança com siglas que tenham tamanhos semelhantes de bancada, independentemente da posição política. Os blocos podem ser desfeitos após a eleição.....
a situação econõmica do brasil....
A atual situação econômica do Brasil e suas perspectivas
A atual situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação à toda parcela da população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento.
Sejam empregados ou empresários, estão todos preocupados com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos.
Essa preocupação com a atual situação econômica do Brasil vem fazendo com que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem momentos menos incertos para iniciar seus projetos.
Como em todo momento de incerteza, uma certa dose de pânico se confunde com a frieza dos números e por isso é importante termos uma visão real do que está acontecendo
O que é fato e o que é pânico
A atual situação econômica do Brasil e suas perspectivas
A atual situação econômica do Brasil e suas perspectivas
Os números não deixam dúvidas sobre a gravidade da situação econômica brasileira, muito embora o governo tente mascarar a crise com interpretações convenientes e a negação dos dados captados pelas diversas consultorias econômicas, instituições de classe e até mesmo das próprias agências e órgãos governamentais.
A atual situação econômica do Brasil é tecnicamente de estagnação. A crise econômica de 2016 não é mais apenas uma hipótese e consta como fato em toda pauta de reunião de empresários do país e também fora dele. Acreditar em mais uma história sobre “marolas” é negar a realidade econômica do país e abrir a porta para o fracasso
É claro que, como em toda situação de incerteza, principalmente em ano eleitoral, uma certa dose de pânico acaba se instalando. Esse também não é o caminho para a solução do problema, pois em momentos de histeria, decisões precipitadas podem também acabar destruindo o seu negócio.
A origem do problema
Os motivos que levaram a atual situação econômica do Brasil são muitos, mas alguns deles merecem um destaque especial. O primeiro deles é a total falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. A explicação para esse caos está na questão estratégica.
O ajuste fiscal é inevitável para provocarmos uma reversão da atual situação econômica do Brasil, pois o uso de artifícios cínicos como a chamada contabilidade criativa das contas públicas não dará condições para que o país volte a crescer, só jogará mais para frente uma crise maior.
A atual situação econômica do Brasil pode ser revertida, mas se depender apenas dos empreendedores, sem a colaboração do governo, fica impossível.
Moody's vai pagar quase R$ 3 bi para encerrar processo da crise financeira
Segundo investigação, crise 'não teria ocorrido sem o papel das agências de classificação de risco'.
A moody's, segunda maior agência de classificação de risco do mundo, aceitou pagar US$ 864 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões), informou nesta sexta-feira (13) o Departamento de Justiça americano (DoJ), para encerrar processo por seu envolvimento na chamada crise dos "subprimes", que abalou a economia dos Estados Unidos em 2008 e deu início à crise financeira mundial.
O acordo foi firmado com 21 estados americanos, Distrito de Columbia e o DoJ para resolver a questão. As autoridades acusavam a agência de classificação de risco de superestimar a nota dos créditos imobiliários de alto risco (hipotecas conhecidas como "subprimes").
Outra agência de classificação de risco, a Standard and Poor's (S&P), aceitou há quase dois anos pagar uma multa de US$ 1,37 bilhão (cerca de R$ 4,4 bilhões) com as mesmas partes pelo mesmo motivo: enganar os investidores sobre a qualidade dos créditos "subprime".
Moody's, S&P e Fitch foram amplamente criticadas após a crise financeira mundial por terem atribuído notas de baixo risco aos títulos hipotecários de alto risco vendidos antes da crise nos EUA, enquanto colhiam taxas lucrativas.
O acordo firmado com a Moody's "não apenas inclui uma multa significativa e a admissão dos fatos, mas também o compromisso de cumprir com as medidas desenhadas para garantir a integridade das avaliações financeiras", afirmou o procurador-geral-adjunto, Bill Baer.
O sistema espalhou o risco de inadimplência de hipoteca para bancos em todo o mundo e levou a uma série de colapsos financeiros em 2008, quando as pessoas começaram a não pagar empréstimos, o que fez com que o mercado imobiliário dos EUA implodisse em muitas áreas e provocasse a pior recessão do país desde a Grande Depressão, em 1929.
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Volkswagen diz que vai pagar multa de US$ 4,3 bi por fraude nos EUA.....
A Volkswagen confirmou nesta terça-feira (10) que negociou o pagamento de US$ 4,3 bilhões em multas pelo escândalo dos motores a diesel nos Estados Unidos. O acordo encerraria processos na esfera civil e criminal sobre o "dieselgate" e ainda precisa ser aprovado por autoridades americanas.
A montadora afirmou que também irá se declarar culpada pela conduta criminosa e será acompanhada por um monitor independente nos próximos 3 anos.
O Departamento de Justiça dos EUA não comentou o comunicado da empresa.
O "dieselgate" foi descoberto em setembro de 2015 por meio de uma acusação do governo americano.
A Volkswagen admitiu que usou um programa de computador para burlar resultados de testes de emissão de poluentes em 11 milhões carros com motor a diesel em todo o mundo. Nas ruas, o software era desativado e eles poluiam mais do que o nível aceitável.
É o 2º acordo bilionário nos EUA
Em outubro passado, o grupo já tinha aceitado um acordo na Justiça americana para pagar US$ 15 bilhões em compensações aos proprietários dos cerca de 600 mil carros vendidos naquele país e envolvidos na fraude.
Em outubro passado, o grupo já tinha aceitado um acordo na Justiça americana para pagar US$ 15 bilhões em compensações aos proprietários dos cerca de 600 mil carros vendidos naquele país e envolvidos na fraude.
Os clientes podem escolher entre revender o carro para a montadora ou levá-los para recall que vai corrigir o problema.
Com mais este acordo, os gastos da Volkswagen como o "dieselgate" chegam a quase US$ 20 bilhões, mais do que o previsto pela empresa.
A montadora foi multada também no Brasil, onde há 17 mil unidades da picape Amarok com o software, mas entrou na Justiça contra as cobranças.
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