sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Protestos: 13 X 15 de março. E agora?

greve
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Movimentos sociais pró-governo convocam para o dia 13 de março (sexta-feira) uma manifestação nacional para “defender a Petrobras”, enquanto nas redes sociais se divulga o 15 de março (domingo) como protesto a favor do impeachment de Dilma. Mais do que uma divisão da sociedade, acho que essas duas datas expressam a atual fragmentação brasileira. Fragmentação que vai além do gostar ou não de Dilma. É a catalisação nas ruas de múltiplas insatisfações (das quais o governo poderá se safar ou não, a ver).

O Brasil fragmentado se expressa desde já com caminhoneiros pedindo a redução do preço do diesel e professores no Paraná exigindo seus salários. Em Brasília, com a Câmara, às vésperas de votar medidas de ajuste fiscal, olhando para o próprio umbigo e decidindo reajustar verbas para o exercício do mandato dos deputados. Um custo adicional de R$ 112 milhões, que pesa sobretudo pelo simbolismo do momento, quando se discute restrições do acesso a direitos trabalhistas. País em transe, onde os partidos políticos inflam-se em número de legendas – são 28 no Congresso – enquanto a maioria da população (75%) os rejeita. 
A fragmentação se reflete também na raiva de setores e grupos que perdem ou perderam poder aquisitivo. Da nova classe média, ou classe C, cuja ascensão social se mantém em bases precárias e pode estar ameaçada. Não é somente a inflação, mas o acesso a bens de consumo, como celular e TV a cabo, que geraram novos custos para os quais não há renda familiar (até aqui, tivemos um quadro de pleno emprego, mas os trabalhos são precários). Na política, parte da oposição vai para o enfrentamento, embora o governo tenha adotado as medidas econômicas que ela, oposição, defendia em campanha. 
Toda essa pororoca de disputas e insatisfações estará nas ruas no mês de março que desponta. Com uma pimenta a mais: até lá já saberemos a lista dos políticos acusados pela Procuradoria Geral da República de desvios na Petrobras a serem, possivelmente, julgados pelo STF. Dependendo da extensão da lista e de seus integrantes, a guerra de todos contra todos pode se ampliar, tornando o enredo mais complexo e imprevisível.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Alegando crise financeira, HSBC vai encerrar atividades no Brasil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A TRIBUNA, 26 02 2015

Envolvido num esquema de lavagem de dinheiro que colocou a subsidiária na Suíça no centro de uma investigação criminal, o banco inglês HSBC enfrenta agora novo problema de proporções gigantescas, dessa vez no Brasil. Sob alegação de que a fraqueza do Produto Interno Bruto (PIB) prejudicou seus negócios no país, a instituição reportou ontem (23) prejuízo antes de impostos de US$ 247 milhões (R$ 711,1 milhões) em 2014.
Os resultados revertem um histórico favorável de dois anos seguidos de lucros, dando ao país o incômodo posto de líder em perdas do banco na América Latina. Para piorar, a perspectiva para os próximos anos também é de baixo crescimento econômico. 
Não por outro motivo, o presidente mundial do HSBC, Stuart Gulliver, deu um ultimato aos funcionários no Brasil: se, em um ou dois anos os resultados positivos não voltarem, o banco poderá ser posto à venda. O alerta também vale para filiais no México, na Turquia e nos Estados Unidos.
“Absolutamente, precisamos virar o jogo, ou precisaríamos pensar em soluções mais extremas para o problema”, disse o executivo ontem, em Londres, mencionando que o prazo para que os negócios “provem seu valor” será de 12 a 24 meses. “Há partes do grupo que não estão oferecendo retorno (adequado), e estamos trabalhando para reestruturá-las”, disse. Uma solução poderia ser a venda dessas unidades, indicou. “Não há opções, em termos de reestruturação, . Abriu Falência !


Empresa que é a protagonizadora do maior escândalo de lavagem de dinheiro da história, cujo ajudou 8 mil brasileiros a sonegar impostos, alega crise financeira e deve deixar o Brasil em 2015 !!!!!!

Após quase 12h bloqueada, Anchieta é liberada na chegada a Santos

Após quase 12h bloqueada, Anchieta é liberada na chegada a Santos

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atribuna 26 02 2015

Após quase 12 horas bloqueada, a Pista Sul da Anchieta foi liberada ao tráfego por volta das 23 horas desta terça-feira (24). A pista foi fechada no início do dia, devido a um protesto de caminhoneiros na altura do Viaduto da Alemoa, em Santos. A manifestação atingiu 11estados. 

A fila de caminhões congestionou a via do km 61 ao km 64, durante boa parte do dia. Em razão do bloqueio, a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), liberou a circulação de veículos de passeio, que chegavam da capital, pelo acostamento da rodovia.

Por volta das 18 horas, um grupo de manifestantes começou a depredar caminhões, abrir compartimentos e derrubar carga na pista. Sete pessoas foram presas e pelo menos dez veículos ficaram danificados. Para conter a ação do grupo, homens do 2º Batalhão de Ações Especiais (Baep) foram acionados pela Polícia Militar Rodoviária.

Incêndio 

Horas mais tarde, bandidos encapuzados incendiaram um caminhão na altura do km 64 da Anchieta. Segundo populares, eles teriam saído da mata e acessado à pista, exigindo a saída do motorista de dentro da cabine. Por causa do combate ao fogo, as pistas centrais da Anchieta, tanto no sentido Litoral como no de São Paulo, precisaram ser bloqueadas. O fogo no caminhão foi controlado imediatamente. Porém, nenhum dos envolvidos na ação foi localizado.

Segundo o tenente-coronel Carlos Alberto dos Santos, comandante do primeiro batalhão da Polícia Rodoviária Estadual, não há uma liderança à frente do movimento. “É uma minoria que está coagindo os caminhoneiros a parar e vandalizar os veículos. É uma ação difícil para a polícia poder discutir, para entrar num acordo com essas pessoas”, explica.

Ainda conforme o tenente, equipes da Polícia Rodoviária e do Baep permanecerão no local, mesmo após o trânsito ser escoado. “A polícia vai permanecer aqui para dar segurança a esses caminhoneiros, que não querem aderir ao movimento”.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Caminhoneiros fazem protesto na BR-282 e SC-163 em São Miguel do Oeste

Caminhoneiros fazem protesto na BR-282 e SC-163 em São Miguel do Oeste




Foto: Ederson Abi/Portal Peperi / Divulgação

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal há uma fila de cerca de 2,5 quilômetros na avenida Willy Barth, que liga a BR 282 e a SC 163 com a BR 163.
Por enquanto, está liberado o trânsito de veículos leves, de emergência, ônibus e com cargas vivas. Caminhoneiros que passam pelo local estão sendo convidados a participar da paralisação. Segundo Junior Bonora, caminhoneiro autônomo e um dos organizadores do protesto, já são mais de 200 caminhões no local. 

Bonora é de São Miguel do Oeste e afirma que a ideia da manifestação surgiu entre colegas. Por volta das 13h desta quarta-feira, eles estacionaram quatro caminhões no trevo e começaram a chamar caminhoneiros simpatizantes da causa. Bonora diz que só irão embora quando o governo atender às exigências. Há manifestações ocorrendo também em outros estados com bloqueios de rodovias.

dGoverno do Estado avalia impacto na economia causado pelo bloqueio das estradasddddd

Governo do Estado avalia impacto na economia causado pelo bloqueio das estradas

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A maior preocupação é com as possiblidades de desabastecimento do mercado e fechamento de frigoríficos no Oeste de Santa Catarina.
Sopelsa disse considerar justas as reivindicações sobre valor do frete, que ficou com maior defasagem a partir do aumento do diesel, mas não concorda com a radicalização do movimento. "Temos que garantir o direito de ir e vir de todos', defendeu.
O secretário da Agricultura disse ter entrado no sábado em contato com os comandos das polícias rodoviárias estadual e federal e ter sido informado que a situação estava sob controle. Sobre o como o Estado irá agir, caso o bloqueio continue nos próximos dias, disse preferir primeiro conversar com o governador e defendeu o diálogo. Mas sugeriu que "o radicalismo só piora a situação".
Também nesta segunda-feira à tarde, mas em São Miguel do Oeste, haverá uma reunião com representantes dos caminhoneiros e segmentos ligados ao setor. A Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), que apoia o movimento, será representada pelo presidente Pedro Lopes.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

DIABETES.....

DIABETES.....



O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina. Este hormônio é responsável pela regulação da glicemia (glicemia: nível de glicose no sangue). Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia), é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina (tirosina quínase) que, quando acionados "abrem" a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, já que esta última não é devidamente dirigida ao interior das células. Visando manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormônio antagônico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando a glicemia cai, mais glucagon é secretado visando restabelecer o nível de glicose na circulação. O glucagon é o hormônio predominante em situações de jejum ou de estresse, enquanto a insulina tem seus níveis aumentados em situações de alimentação recente. Como a insulina é o principal hormônio que regula a quantidade de glicose absorvida pela maioria das células a partir do sangue (principalmente células musculares e de gordura, mas não células do sistema nervoso central), a sua deficiência ou a insensibilidade de seus receptores desempenham um papel importante em todas as formas da diabetes mellitus. Grande parte do carboidrato dos alimentos é convertido em poucas horas no monossacarídeo glicose, o principal carboidrato encontrado no sangue. Alguns carboidratos não são convertidos. Alguns exemplos incluem a frutose que é utilizada como um combustível celular, mas não é convertida em glicose e não participa no mecanismo regulatório metabólico da insulina / glicose; adicionalmente, o carboidrato celulose não é convertido em glicose, já que os humanos e muitos animais não têm vias digestivas capazes de digerir a celulose. A insulina é liberada no sangue pelas células beta (células β) do pâncreas em resposta aos níveis crescentes de glicose no sangue (por exemplo, após uma refeição). A insulina habilita a maioria das células do corpo a absorverem a glicose do sangue e a utilizarem como combustível, para a conversão em outras moléculas necessárias, ou para armazenamento. A insulina é também o sinal de controle principal para a conversão da glicose (o açúcar básico usado como combustível) em glicogênio para armazenamento interno nas células do fígado e musculares. Níveis reduzidos de glicose resultam em níveis reduzidos de secreção de insulina a partir das células beta e na conversão reversa de glicogênio a glicose quando os níveis de glicose caem. Níveis aumentados de insulina aumentam muitos processos anabólicos (de crescimento) como o crescimento e duplicação celular, síntese proteica e armazenamento de gordura. Se a quantidade de insulina disponível é insuficiente, se as células respondem mal aos efeitos da insulina (insensibilidade ou resistência à insulina), ou se a própria insulina está defeituosa, a glicose não será administrada corretamente pelas células do corpo ou armazenada corretamente no fígado e músculos. O efeito dominó são níveis altos persistentes de glicose no sangue, síntese proteica pobre e outros distúrbios metabólicos, como a acidose. Quando a concentração de glicose no sangue está alta (acima do limiar renal), a reabsorção de glicose no túbulo proximal do rim é incompleta, e parte da glicose é excretada na urina (glicosúria). Isto aumenta a pressão osmótica da urina e consequentemente inibe a reabsorção de água pelo rim, resultando na produção aumentada de urina (poliúria) e na perda acentuada de líquido. O volume de sangue perdido será reposto osmoticamente da água armazenada nas células do corpo, causando desidratação e sede aumentada. Quando os níveis altos de glicose permanecem por longos períodos, a glicose causa danos ao sistema circulatório da retina, levando a dificuldades de visão conhecidas como retinopatia diabética. A visão borrada é a reclamação mais comum que leva ao diagnóstico de diabetes; o tipo 1 deve ser suspeito em casos de mudanças rápidas na visão, ao passo que o tipo 2 geralmente causa uma mudança mais gradual.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Governo tentou empurrar rombo da Petrobras para debaixo do tapete Na reunião na estatal que analisou balanço, Planalto manteve contato com representante do governo no conselho para excluir dos resultados do 3º trimestre as perdas de R$ 88,6 bilhões

Governo tentou empurrar rombo da Petrobras para debaixo do tapete

Na reunião na estatal que analisou balanço, Planalto manteve contato com representante do governo no conselho para excluir dos resultados do 3º trimestre as perdas de R$ 88,6 bilhões



Brasília – O Palácio do Planalto interveio diretamente na reunião do Conselho de Administração da Petrobras, em 28 de janeiro, para tentar impedir que a empresa incluísse, no balanço financeiro do terceiro trimestre de 2014, as perdas de R$ 88,6 bilhões provocadas pela corrupção. Por diversas vezes, ao longo do dia, a Presidência da República ligou para Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e presidente do conselho, e ordenou que ele brecasse qualquer iniciativa de quantificar, oficialmente, a corrupção na estatal. Isso o obrigou a sair da sala onde o grupo estava reunido. A decisão de incluir os R$ 88,6 bilhões em um anexo do balanço só foi tomada diante da ameaça de representantes dos acionistas minoritários, Mauro Cunha e José Monforte, de recorrerem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e denunciarem as manobras do governo. Eles receberam imediatamente o apoio de Graça Foster, que externou claramente a posição da diretoria da Petrobras de dar importância e transparência à estimativa de números da corrupção, mesmo que as perdas possam ser ainda maiores.

Foi naquele momento, conforme conselheiros ouvidos pelo Estado de Minas, que a demissão de Foster e dos demais executivos da estatal foi selada. Ao comunicar à presidente Dilma Rousseff que não houve como manter os números das perdas sob segredo, Mantega relatou o apoio dos diretores da Petrobras aos minoritários. A chefe do Executivo ligou para Graça e cobrou endosso à posição do governo. A executiva, contudo, manteve a defesa sobre a divulgação dos R$ 88,6 bilhões, por considerá-la o que, no jargão das companhias de capital aberto, se chama de “fato relevante”. Depois dessa conversa, Dilma pediu ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que preparasse a sucessão na Petrobras. Ele saiu a campo imediatamente – e também tratou de vazar a decisão presidencial.

Todas as vezes em que teve contato com o Planalto, para  dar os detalhes do que ocorria na reunião do conselho, Mantega deixou a sala de reuniões. O entra e sai incomodou parte dos presentes, pois ficou claro que o governo estava disposto a fazer valer sua posição em um assunto extremamente técnico e delicado. A presidente da República não contava, porém, com o apoio explícito dos diretores da Petrobras, incluindo Graça, aos representantes dos acionistas minoritários. Procurado ontem para se pronunciar sobre isso, o Palácio do Planalto não se manifestou.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

APLICAÇÕES

LCI e LCA rendem até 71% acima da poupança; veja mais opções sem IR...

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Investir sem pagar Imposto de Renda. Parece bom? Muitos investidores têm dito sim a essa pergunta e procurado opções para aplicar o dinheiro sem ter de desembolsar de 15% a 22,5% de Imposto de Renda sobre o rendimento, dependendo do tempo que o dinheiro fica aplicado.
A opção mais conhecida de investimento sem incidência de Imposto de Renda é a caderneta de poupança, que também não tem taxa de administração. A facilidade deste investimento faz com que ele seja bastante popular. 
Mas a baixa rentabilidade da poupança, de 0,5% ao mês mais TR, tem tirado sua atratividade. Em setembro, o investimento apresentou a menor captação desde 2005. 
"Há opções bem mais vantajosas, como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)", afirma o professor Michael Viriato, coordenador do Laboratório de Finanças do Insper.
Uma aplicação de R$ 5.000 na poupança por 36 meses rende R$ 1.135.28. Na LCI, o rendimento é de R$ 1.938.54. A diferença é de 71% a mais para a LCI, segundo simulação da corretora Easynvest. 
Segundo Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest, nos últimos meses LCI e LCA obtiveram em média um rendimento 50% superior ao da poupança. "As letras de crédito têm se popularizado muito ultimamente. O estoque de LCI e LCA já ultrapassou a marca dos R$ 150 bilhões", diz o diretor.
Para se ter uma ideia do que isso representa, o patrimônio atual da poupança é de R$ 643 bilhões. A corretora disponibiliza um simulador para comparar a rentabilidade da poupança versus LCI e LCA.
A poupança ainda atrai muitos investidores que a consideram segura, diz Viriato. Mas poucos sabem que as LCIs e LCAs têm a mesma segurança da poupança, já que contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil, por CPF, por instituição financeira. "É a mesma garantia da poupança", afirma.
A desvantagem das LCIs/LCAs é que elas normalmente exigem um valor mínimo e um prazo de carência para o investimento, diferentemente da poupança, que aceita qualquer valor e que rende a partir do primeiro mês. "Há aplicações que chegam a ter prazo de carência de 4 anos, durante o qual não se pode retirar o dinheiro", diz Viriato.