Eneacampeão é o atleta ou a equipe que vence nove vezes um campeonato.
Como o time júnior do Corinthians que ontem, no Pacaembu, com mais de 33 mil pagantes, ganhou Taça São Paulo ao derrotar o Botafogo de Ribeirão Preto por 1 a 0.
Antigamente, até mais exatamente 1970, só se considerava assim quem ganhasse em anos consecutivos.
Mas quando a Seleção Brasileira ganhou a Copa do Mundo pela terceira vez, no México, e trouxe para o Brasil, em definitivo, a Copa Jules Rimet, passamos a dizer que o país era tricampeão mundial.
A moda pegou e os dicionários a consagraram.
Claro que a moda traz problemas.
Se eneacampeão já parece um palavrão, embora decacampeão seja simpático, imagine quem vence 11 vezes, como o surfista americano Kelly Slater, que teve o seu duodecampeonato mundial interrompido pelo brasileiro Gabriel Medina.
Ah, sim, quem é onze vezes campeão é hendecacampeão ou, ainda, undecampeão, palavras ainda mais feias que eneacampeão.
Mas, é claro, os meninos do Corinthians fizeram bonito, muito bonito.
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