sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
DROGA DE REANIMAÇÃO PULMONAR
1-1. Avaliação do nível de consciência (responsividade) A checagem do nível de consciência fornece, rapidamente, informações valiosas sobre o grau de atividade do sistema nervoso central (SNC). Quando o paciente responde ao chamado, mesmo que a resposta seja incompreensível, fica assegurada uma condição funcional mínima do SNC, afastando a possibilidade de PCR. Se não houver resposta, assume-se que a função do SNC está muito prejudicada, por diversas causas, inclusive a PCR. A presença de sinais indiretos de parada circulatória como apneia, ausência de movimentação espontânea e extremidades frias, também reforça a probabilidade de estar ocorrendo a PCR. Caracterizada a inconsciência, o próximo passo é chamar por ajuda. O padrão respiratório de gasping também deve ser entendido como PCR iminente e também sugere fortemente a PCR em progressão. 2. Chamado para ajuda, pedindo o desfibrilador O desencadeamento do sistema de emergência é um passo crucial no atendimento. Como não é possível definir detalhadamente a condição clínica do paciente em curto espaço de tempo, é obrigatório o chamado para ajuda buscando o desencadeamento do sistema de emergência disponível para a melhor estrutura de recursos para atendimento do paciente. Além do chamado por ajuda, deve-se pedir pelo desfibrilador elétrico automático (DEA). O DEA é um aparelho eletrônico portátil, constituído basicamente por uma bateria com capacitor elétrico e um computador capaz de reconhecer a fibrilação ventricular (FV) e a taquicardia ventricular (TV), as arritmias mais frequentes no início da PCR. Quando presentes, o aparelho determina o choque em corrente contínua sobre o tórax da vítima, organizando o ritmo elétrico do coração. Esse aparelho deve estar facilmente disponível nos ambientes hospitalares e nos extra-hospitalares onde há grande concentração de pessoas (aeroportos, teatros e outros), pois o tempo de chegada do desfibrilador até o paciente é determinante da sobrevida na PCR. A necessidade do chamado precoce de ajuda e do desfibrilador se justifica pelo fato de cerca de 80% dos eventos de PCR extra-hospitalar serem desencadeadas por esses ritmos que apresentam bom índice de resposta à desfibrilação quando tratados em tempo hábil (minutos). No entanto, evoluem com rapidez para assistolia ou tornam-se progressivamente refratários à desfibrilação quando tratados tardiamente. Somente no caso de afogamento ou obstrução de via aérea testemunhada, seguida da perda de consciência, o pedido de ajuda pode ser postergado, aplicando-se primeiro o suporte .
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