O separatistas pró-russos ameaçaram prosseguir com sua ofensiva no leste da Ucrânia, se fracassarem as negociações de paz com Kiev, adiadas mais uma vez nesta sexta-feira, quando combatentes e bombardeios deixaram pelo menos 24 mortos.
No campo diplomático, o secretário de Estado, John Kerry, viajará para a Ucrânia na semana que vem para destacar o apoio de Washington a Kiev diante dos ataques dos rebeldes pró-russos, informou nesta sexta-feira o Departamento de Estado.
A visita de Kerry, prevista para terça-feira, busca "reforçar o apoio firme dos Estados Unidos à Ucrânia e seu povo", disse aos jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.
A porta-voz negou boatos segundo os quais o chefe da diplomacia americana faria uma primeira escala na Rússia, mas revelou que Kerry poderia se reunir com o colega russo, Sergei Lavrov, na próxima semana, em Munique, à margem de conversações anuais sobre segurança.
Enquanto prosseguiam os combates, os separatistas indicaram, em um comunicado conjunto das repúblicas rebeldes de Donetsk e Lugansk que, se fracassarem as negociações com Kiev, vão "prosseguir a ofensiva até libertar totalmente as regiões de Donetsk e Lugansk", atualmente controladas em grande parte pelo governo ucraniano.
Pouco antes, os separatistas tinham anunciado a anulação das novas negociações de paz previstas em Minsk sobre o conflito no leste do país.
As negociações previstas para esta sexta-feira entre os emissários rebeldes e os representantes de Kiev e Moscou, auspiciadas pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), foram canceladas, declarou à imprensa o enviado da república autoproclamada de Donetsk, Denis Pushilin.
"O ministro das Relações Exteriores de Belarus confirmou hoje que (os representantes de) Kiev não comparecerão, as negociações foram canceladas", declarou Pishilin a vários jornalistas antes de abandonar Minsk.
Já o porta-voz do ministério ucraniano das Relações Exteriores, Yevgen Perebyynis, afirmou à AFP que seu governo "não havia sido informado sobre o cancelamento das negociações". E o embaixador russo na Ucrânia, Mikhail Zurabov, declarou à agência russa Ria Novosti que não "havia recebido nenhuma informação sobre o encontro".
Kiev não comparecerão, as negociações foram canceladas", declarou Pishilin a vários jornalistas antes de abandonar Minsk.
ResponderExcluirEnquanto prosseguiam os combates, os separatistas indicaram, em um comunicado conjunto das repúblicas rebeldes de Donetsk e Lugansk que, se fracassarem as negociações com Kiev, vão "prosseguir a ofensiva até libertar totalmente as regiões de Donetsk e Lugansk", atualmente controladas em grande parte pelo governo ucraniano
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